Ao contrário da maioria das unidades prisionais do Maranhão que se encontram em situação de calamidade, com denúncias de superlotação e péssimas condições estruturais, o Centro de Detenção Provisória da Comarca de Chapadinha oferece todas as condições dignas necessárias para as pessoas que ali cumprem pena ou se encontram aguardando o término do processo. A observação é do presidente da AMMA (Associação dos Magistrados do Maranhão), juiz Gervásio Santos, que teve a oportunidade de conhecer o CDP durante visita à comarca, na terça-feira (27).
Durante a visita, Gervásio Santos conheceu todas as dependências do Centro, cujo imóvel foi reformado no ano passado, por insistência do juiz da Execução, Cristiano Simas, que juntamente com o diretor da unidade prisional, Raimundo Peres, acompanha de perto o cotidiano dos presos. De acordo com Gervásio, o ambiente é ordeiro, limpo, no qual é mantido o respeito à condição humana dos presos.
O Centro de Detenção de Chapadinha abriga 100 presos, dos quais 37 são definitivos. Atualmente são oferecidos cursos de eletricista e pedreiro, com recursos do Pronatec, e a unidade já está trabalhando na montagem de uma sala de inclusão digital. Em parceria com a Prefeitura Municipal, também já está sendo providenciado atendimento odontológico aos presos dentro da unidade prisional, atualmente essa demanda é feita em um posto de saúde do município.
Apesar dos avanços, o CDP de Chapadinha enfrenta dificuldade com número de funcionários que está aquém das necessidades, pois há apenas seis agentes penitenciários e oito servidores terceirizados (Plantonistas). Mas, mesmo assim, na avaliação do juiz Gervásio Santos, o juiz da Execução e o